PROJETO

Desde 2016, a Redes da Maré, a partir do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça, vem desenvolvendo o projeto De Olho na Maré que, de forma contínua, coleta e sistematiza informações sobre situações de violência nas 16 comunidades da Maré, sobretudo em situações de conflitos armados decorrentes da atual política de drogas e segurança pública no país.
 

Em 2022, o De Olho na Maré expandiu-se para além do monitoramento de violências, incorporando as ações do curso Falando Sobre Segurança Pública na Maré, que até 2021 foi oferecido semestralmente para moradores, trabalhadores da Maré, ativistas, intelectuais e outras pessoas interessadas na temática de segurança pública e direitos humanos. Além disso, também absorveu as atividades de formação continuada com as equipes da Redes da Maré por meio da realização dos grupos de estudos mensais abertos aos tecedores. A partir desta experiência, deu-se origem à dinâmica dos Ciclos de Conversas que culminou na realização do 1º Congresso Internacional Falando Sobre Segurança Pública, que ocorreu ao longo do ano de 2022.


Dessa forma, o De Olho na Maré! se constitui como um projeto de produção de conhecimento, formação continuada das equipes e monitoramento das violências para construções de narrativas contra-hegemônicas sobre favela, segurança pública, direitos humanos e violências.
 

COMO É O TRABALHO DO DE OLHO NA MARÉ?

1:: Plantão para ações de enfrentamento às violência para demandas emergenciais

2:: Pesquisa em redes sociais e mídia
3:: Busca ativa
4:: Articulação territorial
5:: Levantamento de dados oficiais

 

6:: Coleta de evidências

7:: Gestão do banco de dados
8::Sistematização
9:: Promoção do debate crítico sobre segurança pública


7ª EDIÇÃO - 2022


Nesta 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré, a Redes da Maré reflete e apresenta dados sobre a violência armada e os seus efeitos na vida cotidiana de moradores das 16 favelas da Maré durante o período de 2022. São informações relativas às operações policiais e aos confrontos entre grupos armados ocorridos ao longo do ano. Foram traçadas análises comparativas entre o ano de 2022 e os cinco anos anteriores, o que permite uma visão mais ampla e de longo prazo sobre o que demonstradamente intensifica ou atenua o cenário crítico de violações e violências que atingem os moradores nas 16 favelas da Maré. Em 2022, houve um aumento significativo no número de intervenções policiais e, por consequência, de homicídios.

 

 


 

 


Boletim de Monitoramento e Enfrentamento às Violências na Maré


O Boletim Direito à Segurança Pública na Maré reúne, anualmente, dados inéditos sobre a violência armada no conjunto de favelas da Maré, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Os dados quantitativos e qualitativos são coletados continuamente pelo projeto “De Olho na Maré”. Ao longo dos últimos anos, o monitoramento diário dos diferentes impactos da ação ou da omissão do Estado na Maré evidencia o quadro de insegurança urbana causado por um modelo de segurança pública de confronto, predominante no Rio de Janeiro, que submete moradores de favelas e periferias a condições extremas de injustiça, negação de direitos, invisibilidade, medo e dor.

VEJA O BOLETIM (PDF)


6ª EDIÇÃO - 2021


No período de pandemia da covid-19, após 18 meses de suspensão de operações policiais em favelas do Rio de Janeiro determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da “ADPF das Favelas”, o 6º Boletim Direito à Segurança Pública na Maré analisa os efeitos desta determinação. A equipe destacou como seu cumprimento varia pelo Conjunto de Favelas da Maré, ou mesmo entre o território e outras favelas da região metropolitana do Rio de Janeiro.

 

 

 


EDIÇÃO ESPECIAL 1º SEMESTRE 2021


As mudanças em relação às orientações da política de Segurança Pública no Rio de Janeiro, através de instrumentos jurídicos como a Ação Civil Pública da Maré (ACP da Maré) e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 (ADPF das Favelas), sobretudo com a suspensão das operações policiais durante a pandemia, no Estado do Rio de Janeiro em 2020, não foram sustentáveis a longo prazo. Este boletim evidencia diversas flexibilizações que impactaram na redução da violência e na violação de direitos aos mais de 140 mil moradores da Maré.

VEJA O PDF


5ª EDIÇÃO - 2020


As informações sobre confrontos armados e violações de direitos colhidos por tecedores da Redes da Maré nesses últimos cinco anos apontam situações recorrentes de violência. Leia o documento completo da  5ª Edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré.

 

 

 


4ª EDIÇÃO - 2019

A 4ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré, com dados coletados ao longo de 2019, foi lançada no começo de 2020. O material vem sendo editado anualmente, desde 2016, com dados atualizados ano a ano, traçando ainda um comparativo no tempo. Em 2020, a Redes da Maré inova e lança ainda mais dois instrumentos para aprofundar o olhar e a análise sobre a situação, são eles: Mapa on-line e Tabela de dados.

Dado o aumento da violência armada no território de favelas da Maré em 2019, publicou-se ainda uma edição semestral que pode ser lida AQUI.

 

 

  

 


Mapa on-line
Pensado para contribuir com pesquisas relacionadas ao tema da segurança pública, este instrumento exibe os dados dos impactos da violência armada na Maré de maneira georreferenciada.
VEJA O MAPA AQUI

Tabela de dados
Enquanto o mapa online apresenta os principais dados do monitoramento da violência armada na Maré em 2019 por favela, esta tabela os organiza por operação policial. Os dados integram a 4ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré (2019).
VER TABELA

Infográfico
Reúne os dados detalhados que compõem o 4º Boletim Direito à Segurança Pública na Maré (dados 2019) e pode ser baixado AQUI.

 

EDIÇÕES 1, 2 e 3

A proposta é que todos os anos esses dados sejam atualizados numa nova edição. Simultaneamente, também vem sendo realizada pesquisa junto a órgãos públicos e meios de comunicação de massa para compreender o impacto das violências na vida dos moradores da Maré. Veja a seguir as edições anteriores dos Boletins.

 

3ª edição | Boletim Direito à Segurança Pública na Maré | Dados de 2018
A terceira edição da publicação, em 2018, mostra 16 operações policiais na Maré, com 24 mortes em decorrência de intervenção policial e 10 dias de atividades suspensas nos serviços públicos.

VER DOCUMENTO 

 

2ª edição| Boletim Direito à Segurança Pública na Maré | Dados de 2017 
O 2º Boletim trouxe dados referentes ao ano de 2017, quando aconteceram 41 operações policiais na Maré, 42 homicídios durante confrontos armados, 35 dias sem aulas e 45 dias sem funcionamento de postos de saúde na Maré.
 
VER DOCUMENTO

1ª edição| Boletim Direito à Segurança Pública na Maré | Dados de 2016
Os dados de 2016 apontaram para 33 operações policiais na Maré, com 17 mortes em decorrência de intervenção policial e 20 dias de atividades suspensas nos serviços públicos.
 
VER DOCUMENTO 

Parte do processo de coleta de dados vieram das fontes abaixo:
 


Parceiros apoiadores 

Fundação Ford
ActionAid


Parceiros locais

16 Associações de Moradores da Maré


Para conhecer melhor melhor o trabalho desenvolvido pelo "De Olho na Maré!" e acessar o georreferenciamento dos dados da violência armada em 2020, veja abaixo:

PRINCIPAIS REALIZAÇÕES

2022

Lançamento da 6ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré com os dados de 2021. | Lançamento do Boletim de Monitoramento e Enfrentamento às Violências na Maré no 1º Congresso Falando Sobre Segurança Pública na Maré, com informações sobre outros tipos de violência, além da armada, no Conjunto das 16 Favelas da Maré. | Realização do 1º Congresso Internacional Falando Sobre Segurança Pública na Maré entre os dias 9 e 12 de agosto.

2021

Em 2021, das 110 situações de violência armada, tanto relacionadas à atuação das polícias quanto dos grupos armados, o projeto De Olho na Maré registrou 110 plantões presenciais e pesquisa para coleta de informações realizadas pela equipe do eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça. | Foram realizadas 94 visitas presenciais ou contatos on-line de busca ativa a membros e instituições da rede de colaboradores do projeto para verificação e confirmação de dados coletados. | Lançamento on-line da 5ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré com dados de 2020 que contou com a presença do professor Daniel Hirata, professor adjunto do Departamento de Sociologia e Metodologia em Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF), da diretora e fundadora da Redes da Maré, Eliana Sousa Silva, e da coordenadora do De Olho na Maré, Camila Barros. | Lançamento da edição especial sobre o primeiro ano de ADPF 635 das Favelas do Rio de Janeiro.

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