O evento recebeu cerca de 200 participantes para pautar novas políticas públicas sobre do tema
Nos dias 21, 22 e 23 de agosto, foi realizada a 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio de Janeiro, que aconteceu no Centro de Artes da Maré (CAM). Os encontros reuniram representantes e autoridades de organizações da sociedade civil e do poder público para debater o tema “Temos Fome de Democracia, Participação Popular, Vida Digna e Comida de Verdade”, trazendo informações relevantes para o público que marcou presença no CAM.
Foto: Patrick Marinho
A conferência foi promovida pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Município do Rio de Janeiro (Consea-RJ), do qual a Redes da Maré é membro. Durante o evento, também foram discutidas propostas para entender a realidade da população, que precisa de comida de verdade, e suas demais necessidades, levando em consideração não apenas o município do Rio, mas todo o território nacional. Também teve arte e cultura na conferência! A Orquestra Maré do Amanhã e as alunas da Escola Livre de Dança da Maré se apresentaram no evento.
O presidente do Consea-RJ, Júlio Mendes, ressaltou a importância de realizar a conferência no território da Maré, pois é uma localidade com pessoas potentes e coletivos mobilizadores que somam na criação e idealização de novas políticas públicas que viabilizem uma melhor qualidade na alimentação da população.
A Redes da Maré integra o Consea-RJ, sendo representada pela coordenadora do Maré de Sabores, Mariana Aleixo, como titular, e a coordenadora do eixo Direito à Saúde, Luna Escorel, como suplente. Para Mariana, ter discutido segurança alimentar nesse evento tão importante dentro do território da Maré foi fundamental: “Sendo o 9º maior bairro do Rio de Janeiro, com mais 140 mil habitantes, é muito importante que este evento aconteça aqui. Um território que é vulnerabilizado de políticas públicas precisa estar no centro desse debate. Trazer o tema para cá e deixar a população envolvida no assunto para que estejam cientes de tudo é estratégico e é de interesse público”, concluiu.
