Lucas Henrique FerreiraLucas Henrique Ferreira, 26 anos, favelado e professor de Capoeira e Educação Física, pós graduando em Relações Étnico Raciais, atua na rede privada de ensino levando a capoeira educação como bandeira e o objetivo de educar através da cultura popular, atuante também na educação inclusiva e palestrando na área da capoeira educação por vários estados do Brasil, coordenador do projeto social Maré de Capoeira que oferece aulas duas vezes por semana de forma gratuita para moradores do complexo da Maré.
Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Capoeira Contra o Coronavírus
Marcelo Vitor Heleno DantasMaréMoTO, Maré em Movimento do Teatro do Oprimido. Maré, água, ondas e movimentos, maremoto. Aqui cada integrante do grupo é uma placa tectônica que, juntos no palco e fora dele, têm a capacidade de se movimentar através do Teatro do Oprimido e, criar grandes ondas capazes de lutar contra as opressões que nos atravessam. Assim, nossas ondas dão um caldo nos privilégios de alguns para se tornarem direitos de todxs. O MaréMoTO nasce como um dos grupos do Projeto TO na Maré e vem atuando desde 2014 como um dos grupos populares vinculados ao Centro de Teatro do Oprimido. Nossa sede semanal é na Maré, junto às nossas grandes parcerias, uma delas o Museu da Maré, no qual fazemos nossos encontros para ensaios e reuniões. Desde a formação do grupo até hoje, já atuamos em várias frentes a partir da metodologia do TO. Começando pelo processo estético de criação da peça de Teatro Fórum “Marcha Borboleta”, temporadas de apresentações da mesma ao longo dos anos 2015, 2016 e 2017, em alguns Municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. No ano 2017, o nosso foco foi a multiplicação da metodologia, ministrando oficinas de TO a partir de parcerias com outros espaços da Maré, onde o público é principalmente jovem. Ao longo dos anos, participamos de diversos cursos, viagens e encontros de Teatro do Oprimido dentro e fora do Rio de Janeiro, na procura de aprofundar cada vez mais na metodologia e conhecer outras perspectivas e experiências. Em 2018, fomos um dos 10 grupos de Teatro do Oprimido atuantes no projeto Circuito Teatro do Oprimido - 2018/2020 pelo Centro de Teatro do Oprimido- CTO RIO, com patrocínio da Petrobrás. Nesse período de dois anos o grupo elaborou uma nova peça de Teatro Fórum e apresentou em diversos lugares do estado e município do Rio de Janeiro, fazendo apresentações inclusive na Flip, em Paraty, e na Flip Preta no quilombo do campinho, também em Paraty. A nova peça, Cota pra Vazá, trás a urgência o debate sobre acesso e permanência na universidade, com recorte de território, classe social e raça/etnia.
Categoria: Teatro
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: As Margens do Isolamento
Matheus Motta de MouraMatheus Motta, 19 anos, é morador da Nova Holanda, no Complexo da Maré, desde a infância. Estudante de escola pública durante toda sua educação básica, sempre acreditou que a Educação deve ser pública, gratuita e de qualidade e atuou nessa luta como integrante do Grêmio Estudantil Chico Alencar do Colégio de Aplicação da UERJ. Durante o ensino médio, foi bolsista de iniciação científica júnior na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, fazendo parte do Projeto Bairros: Lugar, memória e Identidade, que pesquisa sobre o desenvolvimento dos bairros no Rio, experiência que o motivou a querer descobrir a história do próprio bairro onde mora, a Maré. Atualmente, cursa Estudos Japoneses na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio, no Japão.
Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Sem título