PROJETO

Com a pandemia de Covid-19, a Redes da Maré, organização da sociedade civil com atuação no conjunto de favelas da Maré há mais de duas décadas, lançou a Campanha Maré diz NÃO ao Coronavírus, em março de 2020, com o objetivo de apoiar moradores e moradoras da Maré. As linhas de atuação da campanha estão intrinsecamente ligadas aos eixos de trabalho da instituição.

 

Desta forma, buscamos ampliar a atuação no campo de arte e cultura (uma das áreas estruturantes da Redes da Maré) no contexto da pandemia. Assim, lançamos a Chamada Pública: novas formas de fazer arte, cultura e comunicação nas favelas. A ação tem como objetivo estimular artistas, produtores e comunicadores populares das favelas da Maré, para que repensem suas atividades, nesse novo contexto de distanciamento social, e possam garantir sustentabilidade mínima para seus projetos artísticos, culturais e comunicacionais.

Recebemos 86 projetos de diferentes iniciativas do território, o que demonstra a magnitude da produção cultural e artística no Conjunto de Favelas da Maré. 

Agradecemos a todos as inscritas e inscritos! Parabéns pela participação e elaboração dos projetos.

Divulgamos abaixo a lista com os 31 projetos aprovados pela Chamada Pública: novas formas de fazer arte, cultura e comunicação nas favelas.

CONHEÇA O EDITAL


 

 


NOVAS FORMAS DE FAZER ARTE, CULTURA E COMUNICAÇÃO NAS FAVELAS


A ação teve como objetivo estimular artistas, produtores e comunicadores populares das favelas da Maré, para que repensem suas atividades, nesse novo contexto de distanciamento social, e possam garantir sustentabilidade mínima para seus projetos artísticos, culturais e comunicacionais.

VEJA O CATÁLOGO (PDF)

Este projeto foi contemplado pela Lei de Incentivo a Cultura, com apoio do Itaú Cultural, apoio da People’s Palace Projects, patrocinado pelo Itaú e realizado pela Redes da Maré.

 

 

Selecionados

 



Anderson de Oliveira Ramos dos Santos

O projeto Quilombo Moderno surgiu logo nos primeiros meses da pandemia: três jovens negros, estudantes e artistas sentiam-se desmotivados a darem continuidade aos estudos. Isso ocorria desde simples leituras e até a dificuldade de socialização online. Diante desses aspectos, nasce o coletivo, que tem por objetivo estimular a leitura durante o período de pandemia como práticas de saúde mental. Utilizando-se de plataformas digitais para realização de leituras compartilhadas que ocorrerão em encontros semanais. Além disso, temos também o intuito de popularizar obras literárias de autores(as) negros(as). Tentando assim, amenizar, através de leituras, debates e reflexões, os efeitos psicológicos: como ansiedade, depressão, desânimo e solidão causados durante o isolamento social.

Categoria: Literatura
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Quilombo Moderno - Popularizando a Leitura


Arcasi - Angélica Lopes

Arcasi é artista afro indígena, malaca da Marambaia, nascida em Belém/Pará. Atualmente mora no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro/RJ. Desenvolve experimentações com poesia, fotografia, instalações e presença. Participou do Programa de Práticas Artísticas Contemporâneas na Escola de Arte Visuais do Parque Lage (2015), do Grupo de Acompanhamento em Arte Contemporânea da Rede Nami (2019) e da 1ª turma da Escola Livre de Artes da Maré - ELÃ (2019). Estuda História da Arte na Escola de Belas Artes da UFRJ e integra os coletivos Casa da Quinta (PA) e Afroresistências (RJ). Participou de exposições individuais e coletivas, como Novas Poéticas (RJ/2015); Mostra Afroresistências (EBA UFRJ/2016); Sobre o papel (Galeria Theodoro Braga PA/2016), Imagens da Metrópole (RJ/2019), Sobre a potência da presença (Museu da República RJ/2019) e O nome que a gente dá às coisas (Galpão Bela Maré RJ/2019).

Categoria: Artes Plásticas
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: A Casa Como Lugar da Arte


Breno Henrique de Souza

Breno Henrique de Souza, 26, é oceanógrafo formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde trabalhou com ecossistemas marinhos costeiros e adquiriu experiência com atividades de educação ambiental. Possui também experiência em rotinas de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde (QSMS), onde pôde desenvolver atividades de educação ambiental com trabalhadores da construção civil. Cria da Maré, já realizou atividades territoriais com crianças, através do engajamento com núcleos parceiros como o Bela Maré. Atualmente compõe o eixo de justiça ambiental do Data_labe, onde veicula a produção de seus conteúdos. Acredita que a educação ambiental crítica é uma ferramenta poderosa para despertar o pensamento e mudar realidades.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Maré em Si




David Almeida Magalhães

Bailarino formado pelo conservatório brasileiro de dança no período 2007-2015 Atuou em temporada no Teatro Bradesco - SP com a Cia brasileira de balé com espetáculo Quebra - Nozes. 12/2009 Participou do 27° festival de dança de Joinvile - SC - 2009 XV festival Nacional de arte e dança Spinelli - 2008 XXV Festival Nacional de Dança CBDD - 2008 Annie - o musical - Bailarino - Janeiro e Fevereiro no teatro Riachuelo.Atuou como Professor de ballet clássico infantil no Ballet manguinhos, Maré nas pontas e atualmente ministra aulas no espaço tijolinho para crianças. Aluno do curso de formação em Hatha yoga através do Yoga na maré.

Categoria: Dança
Bolsa de incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Yoga Dance




Geandra Nobre do Nascimento

Geandra Nobre, preta, favelada, mestre de bateria do Bloco se Benze Que Dá. Cria da Maré. Tem participado de uma diversidade de processos de mobilização comunitária nas favelas da Maré, muitas vezes junto ao coletivo Roça!, do qual foi co-fundadora em 2010 e que hoje atua na produção coletiva e artesanal de alimentos e mantém um espaço comunitário no Timbau/Maré onde realiza atividades culturais com adultos e crianças, como o Sarau Cultural e o Cineminha (www.roca-rio.com). É atriz e fundadora da Cia Marginal, grupo de teatro da Maré que existe desde 2005, compondo os elencos dos espetáculos “Você Faz Parte de Uma Guerra?” (2005), “Qual é a Nossa Cara?” (2007), “Ô,Lili” (2010), “In_Trânsito” (2013), “Eles Não Usam Tênis Naique” (2015) e “Hoje Não Saio Daqui” (2019) (https://www.facebook.com/ciamarginal). Em trabalhos audiovisuais integrou o elenco de apoio do filme "Tropa de Elite II" (2014); atuou no curta metragem “Rosália Marginal” (2016), no filme “Das Nuvens Pra Baixo” (2015);Atuou e produziu participou do filme “Relatos de Exílios” (2016). Protagonizou o curta metragem “A Mulher do Fim do Mundo) (2018). Atualmente integra o elenco do filme "Breves Miragens do Sol" (2019). Além de sua atuação comunitária e como atriz, muitas vezes articulando as duas atuações, também exerceu a função de educadora de teatro no projeto Rede de Adolescentes Promotores de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e no Centro de Referência Maré Mulher - UFRJ e foi pesquisadora do projeto Musicultura-UFRJ. Recentemente foi pesquisadora do projeto NutriCidades (2018-2019) que buscou refletir a questão da luta pela soberania alimentar na periferia urbana (www.soberania-alimentar-mare.home.blog).

Categoria: Teatro
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: 14 de Março




Irenilda da Silva

Criado em 2016 o Mulheres ao Vento é um projeto de dança multilinguagem com inspiração afro-brasileira que percorre conteúdos que dialogam, através de uma metodologia teórico-prática, com o cotidiano de mulheres da Maré, temas como racismo, feminismos e suas lutas, violência de gênero, maternidade, ancestralidade, racismo religioso, entre outros. Almejando produzir processos de desconstrução da imagem negativada de uma cultura que é sistematicamente aniquilada a partir de opressões estruturais, partindo de olhares decoloniais e plurais.

Categoria: Dança
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Lugar de Mulher




Jean Carlos Azuos (Jean Carlos de Souza dos Santos)

Educador, Artista-curador e pesquisador. Bacharel, Licenciado em Artes Visuais e Mestre em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ. Participou de diversas mostras coletivas entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foi assistente de curadoria no Festival Mais Performance (Oi Futuro Ipanema / RJ) e assinou curadoria e organização de Bela Verão (2018) Quimeras, Corpos in Trânsito, Superfícies, Bela Verão Transcendências (2019) e Estado de Graça. Atuou nos educativos do Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Moderna, Museu do Amanhã, entre outros espaços culturais. Integrou as equipes de educação dos Travessias 2, 3 e 5, Diálogos Ausentes, Bela Verão, Corpos in Trânsito e Superfícies. Desde 2018 Coordena o Programa Educativo do Galpão Bela Maré. Interessa-se pelas zonas de contato entre arte, educação, território e as discussões de gênero e sexualidade, a partir da construção de editais, exposições e experiências artístico-pedagógica que tangenciam esses campos em desdobramentos e possibilidades.

Categoria: Artes Plásticas
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Gatilhos




Jefferson de Souza Vasconcelos

Formação múltipla incluindo Escola de Fotógrafos Populares, UCLA Extension, Nextimagem/UFRJ, graduando Ciência Política - UNIRIO. Experiência enquanto fotógrafo/ Diretor de Fotografia (Das Nuvens Pra Baixo, Livro da Água, Favela Que Me Viu Crescer entre outros). Diretor e roteirista dos curta metragens [In]consciência (Prêmio edt - Semana dos Realizadores 2018) e Jorge (indicado a melhor curta no 'Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020 - ABC).

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$10.000,00
Sobre o projeto: [Re]protagem




Jonatan Peixoto de Castro

Sou Jonatan Peixoto, tenho 20 anos, sou morador da favela Nova Holanda, Complexo da Maré. Sou estudante de Ciências sociais da UERJ, Mediador (Prefeitura do Rio de Janeiro), Defensor dos direitos humanos e dedico meu tempo livre ao trabalho voluntário para minha comunidade, organizando feiras de saúde, colônias de férias e mutirões, arrecadação de alimentos.

Categoria: Produção e distribuição
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Coronavírus na Maré, e cadê o poder público?




Juliana Targino

Atriz, graduanda em Atuação Cênica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. É co-fundadora do Coletivo Arame Farpado, ganhador do 8º Prêmio Questão de Crítica. Atuou nos espetáculos "Auto da Compadecida" (2011, direção Marina Henriques). Foi membra do Grupo Atiro e participou dos seguintes espetáculos produzido pelo Grupo Atiro: “Ela pode está em você” (2012, direção Wallace Lino); “VAI” (2013, direção Wallace Lino); Agora sei o chão que piso (2015, direção Wallace Lino); Arame Farpado (2017, direção Phellipe Azevedo); "O Clássico Êxodo" (2020, direção Phellipe Azevedo); “Correria - Dança Contemporânea” (2018, direção Marllon Araújo) apresentada em University of Michigan; “Dança das Cadeiras” (2017, direção Bruna Christine) com premiação do Especial do Júri no Festival de Teatro Adulto Tijuca Tênis Clube. Nos curtas metragens “Pop Kamikaze (2013, direção Marcos Nauer); e “Atravessador” (2018, Iury de Carvalho) e também no vídeo clipe "Febril" do cantor Beto Larubia (2015).

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Mãe Dados




Kamyla Galdeano Pereira

Sou Kamyla Galdeano, tenho 24 anos, sou moradora e cria da Nova Holanda, Maré. Trabalho como atriz no Grupo Atiro a 6 anos, integrei o Grupo Marear do Teatro do Oprimido em 2013, participei também como atriz no curtametragem BR3 em 2017, componho a equipe do projeto Favela Mona e também trabalho como trancista.

Categoria: Música
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Particularidades




Karina Rodrigues Donaria

A AMaréVê é um coletivo que atua com comunicação e audiovisual desde 2014, no Parque União, com o objetivo de contar histórias e produzir memória. Nossa proposta é construir narrativas e compartilhar temas relacionados ao cotidiano da favela; com foco na ressignificação de conceitos. Acreditamos em uma produção de comunicação de favela feita por quem circula nesse território. O resultado do que a AMaréVê produz tem como essência o afeto com o qual essas 6 mulheres desenvolvem o olhar por esse lugar. Contar e registrar essas memórias faz parte de um processo de resistência.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$10.000,00
Sobre o projeto: Batendo a Laje




Lucas Henrique Ferreira

Lucas Henrique Ferreira, 26 anos, favelado e professor de Capoeira e Educação Física, pós graduando em Relações Étnico Raciais, atua na rede privada de ensino levando a capoeira educação como bandeira e o objetivo de educar através da cultura popular, atuante também na educação inclusiva e palestrando na área da capoeira educação por vários estados do Brasil, coordenador do projeto social Maré de Capoeira que oferece aulas duas vezes por semana de forma gratuita para moradores do complexo da Maré.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Capoeira Contra o Coronavírus




Marcelo Vitor Heleno Dantas

MaréMoTO, Maré em Movimento do Teatro do Oprimido. Maré, água, ondas e movimentos, maremoto. Aqui cada integrante do grupo é uma placa tectônica que, juntos no palco e fora dele, têm a capacidade de se movimentar através do Teatro do Oprimido e, criar grandes ondas capazes de lutar contra as opressões que nos atravessam. Assim, nossas ondas dão um caldo nos privilégios de alguns para se tornarem direitos de todxs. O MaréMoTO nasce como um dos grupos do Projeto TO na Maré e vem atuando desde 2014 como um dos grupos populares vinculados ao Centro de Teatro do Oprimido. Nossa sede semanal é na Maré, junto às nossas grandes parcerias, uma delas o Museu da Maré, no qual fazemos nossos encontros para ensaios e reuniões. Desde a formação do grupo até hoje, já atuamos em várias frentes a partir da metodologia do TO. Começando pelo processo estético de criação da peça de Teatro Fórum “Marcha Borboleta”, temporadas de apresentações da mesma ao longo dos anos 2015, 2016 e 2017, em alguns Municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. No ano 2017, o nosso foco foi a multiplicação da metodologia, ministrando oficinas de TO a partir de parcerias com outros espaços da Maré, onde o público é principalmente jovem. Ao longo dos anos, participamos de diversos cursos, viagens e encontros de Teatro do Oprimido dentro e fora do Rio de Janeiro, na procura de aprofundar cada vez mais na metodologia e conhecer outras perspectivas e experiências. Em 2018, fomos um dos 10 grupos de Teatro do Oprimido atuantes no projeto Circuito Teatro do Oprimido - 2018/2020 pelo Centro de Teatro do Oprimido- CTO RIO, com patrocínio da Petrobrás. Nesse período de dois anos o grupo elaborou uma nova peça de Teatro Fórum e apresentou em diversos lugares do estado e município do Rio de Janeiro, fazendo apresentações inclusive na Flip, em Paraty, e na Flip Preta no quilombo do campinho, também em Paraty. A nova peça, Cota pra Vazá, trás a urgência o debate sobre acesso e permanência na universidade, com recorte de território, classe social e raça/etnia.

Categoria: Teatro
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: As Margens do Isolamento




Matheus Motta de Moura

Matheus Motta, 19 anos, é morador da Nova Holanda, no Complexo da Maré, desde a infância. Estudante de escola pública durante toda sua educação básica, sempre acreditou que a Educação deve ser pública, gratuita e de qualidade e atuou nessa luta como integrante do Grêmio Estudantil Chico Alencar do Colégio de Aplicação da UERJ. Durante o ensino médio, foi bolsista de iniciação científica júnior na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, fazendo parte do Projeto Bairros: Lugar, memória e Identidade, que pesquisa sobre o desenvolvimento dos bairros no Rio, experiência que o motivou a querer descobrir a história do próprio bairro onde mora, a Maré. Atualmente, cursa Estudos Japoneses na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio, no Japão.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Sem título




Matheus Siqueira Euzébio

Ator do grupo de teatro, teatro em comunidade, sediado no Centro de Artes da Maré, é também aluno do Pré Vestibular Redes da Maré e mediador do Clube de Leitura Lima Barreto, mantido pela Biblioteca Lima Barreto e pelo Livro Labirinto, ao qual atribui grande importância na idealização e formatação do “Vamulê?”. Aos 20 anos, prepara-se para o vestibular em Pedagogia.

Categoria: Literatura
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Vamulê?




Milena Gomes Vital

Milena G. Vital é cria da Maré e de Japeri, artista visual independente, atriz e aderecista no projeto Entre Lugares Maré. Também desenvolve o trabalho de criação e confecção de bonecos.

Categoria: Artes Plásticas
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Sem título




Pablo da Silva Marcelino

Pablo Marcelino é cria da Maré, Rio de Janeiro. É curador da Mostra de Poesia Infanto-Juvenil da Maré. Tem formação em Teatro pelo projeto Entre Lugares Maré. Desde 2018 é Colunista do Voz das Comunidades. Também participa do projeto de incentivo à leitura, Literatura Comunica.

Categoria: Literatura
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Mostra de Poesia Infanto-Juvenil da Maré




Paulo Jorge Ribeiro Barros

Paulo, morador da Maré, é graduando em Pedagogia pela UERJ. Fotógrafo formado pela Escola de Fotógrafos Populares em 2009 e pelo Curso de Formação em Educadores da Fotografia em 2010. Documenta a cena underground de rock na Maré desde 2009. Acompanhou a banda Confronto na tour com o álbum Imortal de 2013 à 2016.. Integrante do Coletivo Multimídia Favela em Foco. De 2011 á 2013, ministrou oficinas de fotografia no Ponto de Cultura Porto Aberto à Memória viva, que funciona dentro da companhia Ensaio Aberto na Zona Portuária do Rio. De novembro de 2014 á Janeiro de 2017 integrou o quadro de fotógrafos da OS Viva Rio e do projeto Viva Favela. Fotografou as bandas Ágona e Canto Cego no espaço favela do Rock In Rio 2019. Foi câmera e produtor do documentário “ContraMaré” para o jornal O Globo, lançado em 2018 e câmera na websérie “É possível” de Daniel Brunet lançados em 2019 e 2020. Filme “Festa na favela” 2020, conta com a colaboração nas câmeras de AF Rodrigues e Elisângela Leite fotógrafos e moradores da Maré, edição e montagem por Thiago Ripper.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Festa na Favela




Raphael Santos da Cruz

Raphael Cruz, mais conhecido como cruz, brasileiro, 29 anos,nascido na periferia da cidade do rio de janeiro mais específico em irajá e morador do complexo da maré. Criado em uma família grande de sambistas e quilombolas urbana/periférica, Cruz tem seu espaço como artista se deu ao encanto de se movimentar, sozinho e em grupo. A motivação é o resgate cultural como forma de continuidade da ancestralidade no seu território, é ser mais um elo forte para uma grande corrente de resistência cultural. seus trabalhos vão de pintura a videoarte, de forma autodidata impulsionado pelo trabalho de vem veio antes. Integra coletivos de mobilização no seu território e o coletivo rato preto junto com leonardo rack, que divide seu ateliê/casa na baixa do sapateiro.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: @coronafavelado




Rayanne Felix Da Silva

Me chamo Rayanne Felix, tenho 19 anos e sou cria do Complexo Da Maré. Filha de mãe preta, solo, que criou três filhas a custa de muito suor e esforço. Comecei o projeto Sociedade Das Poetisas Vivas a fim de compartilhar olhares e vivências, individuais e coletivas. No início os textos serviam para passar mensagens solidárias a quem precisasse de colo, depois que obtive um ambiente seguro, compartilhei vivências, sentimentos. Atualmente curso segurança do trabalho em uma escola técnica mas pretendo cursar produção cultural na faculdade, por amar produzir mais diversos tipos de cultura e com o propósito de trazer lazer de todas as formas para minha favela.

Categoria: Literatura
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Sociedade das Poetisas Vivas diz NÃO ao Coronavírus




Rejane Barcelos da Silva

O Slam Maré Cheia, iniciado em 2019, é a primeira batalha de poesias do conjunto de favelas do Complexo da Maré. No ano passado, foram realizadas 7 edições itinerantes que ocuparam com poesia, diversas localidades da Maré. Os participantes das batalhas, chamados ‘slamers’ ou poetas, podem ser qualquer pessoa que queira se apresentar através de uma performance oral sobre o tema que quiser. Antes da batalha começar, os poetas se inscrevem com a organização e cinco jurados, de diferentes perfis, são escolhidos entre os espectadores. Os jurados dão suas notas imediatamente após a performance de cada slamer, sendo a maior e a menor nota descartadas e as restantes somadas. Cada poete tem até três minutos para fazer sua apresentação, sendo obrigatoriamente, uma poesia de sua autoria, não podendo usar objetos cênicos, acompanhamento musical, nem solicitar qualquer ajuda da plateia em sua performance. Além das batalhas em si cada edição contou também com atrações de artistas periféricos buscando promover outras expressões culturais da favela. Organizado por 4 poetes moradores da Maré, o coletivo Slam Maré Cheia, além de organizar as batalhas mensais também faz apresentações de poesia, quando convidado, em diversos eventos pela favela e fora dela.

Categoria: Literatura
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: SLAM MENSAL




Renan de Jesus dos Santos

Deejay e Produtor Musical, Dj Renan Valle foi nascido no Complexo da Maré. E deu início a sua carreira como Dj aos seus 10 anos de idade. Hoje ele anima as noites tocando o melhor do Funk e do Trap e entre outros ritmos, mas o seu forte é o Funk 150Bpm onde ele é um dos apoiadores do ritmo louco, chamado de 150Bpm.

Categoria: Audiovisual/Música
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: A Música Lutando contra Coronavírus




Ricardo de Araújo Xavier

Sou Ricardo Xavier, tenho 24 anos, moro na favela da Maré, sou intérprete criador, coreógrafo, ator , professor e produtor cultural. Atualmente sou bailarino da Lia Rodrigues Cia de danças. Sou formado pela Escola Livre de dança da Maré e graduando em licenciatura em dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sou idealizador e diretor do Coletivo Papo de Laje, Ativista e Militante pelos direitos e acessos dos corpos negros, favelados e LGBTQIA+. Aqui venho apresentar o Coletivo Papo de Laje que tem sua sede improvisada na laje da minha casa onde é realizado nossos encontros presenciais. O coletivo Papo de laje conta com o compromisso de Luana Domingos que é a Diretora junto a mim do coletivo e Nyandra Fernandes que é coordenadora do nosso coletivo, assim como voluntários que somam forças para o nosso coletivo aconteça. O coletivo Papo de laje vem criar e potencializar um espaço onde nossos corpos negros , favelados e LGBTQIA+ possam falar e politizar nossas questões que precisam ser levantadas e ouvidas. Nossos fazeres são muitos mas o nosso objetivo é ser escutado.

Categoria: Dança
Bolsa de incentivo: valor R$ 5.000,00
Sobre o projeto: Maré em Movimento - a arte como ponto de partida em tempos de Pandemia.




Rodrigo de Souza Santos

Rodrigo Maré é músico percussionista, ator e arte - educador, e integra atualmente o grupo teatral Cia Marginal. Nos últimos anos, atuou e executou a trilha sonora em uma série de espetáculos teatrais, entre eles os espetáculos da Cia Marginal e da CÍA DOS PRAZERES. Já se apresentou em teatros e festivais em cidades como, São Paulo, Curitiba, Nova Olinda, Florianópolis, Brasília, Salvador, Rio Branco, Recife, Natal, entre outras... E em Portugal, nas cidades do Porto e Lisboa. Como músico percussionista vem participando de shows de artistas, grupos e bandas como, Gilberto Gil (Refavela40), Thiago França (Coisas Invisíveis), Ava Rocha(TRANÇA), Céu (Catch a Fire), TRAMUNDO, Clara Anastácia, Djalma Corrêa, Zé Bigode Orquestra, Abayomy Afrobeat, Claudia Castelo Branco, grupo Zanzar, entre outros. É autor da performance instrumental “Tudo é som” e diretor musical do curta FRANCISCA. Paralelamente atua como professor de percussão e iniciação rítmica em uma série de projetos na cidade do Rio de Janeiro e coordena o projeto Panderolando MARÉ de arte educação musical que é desenvolvido dentro do complexo da maré.

Categoria: Música
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Toca e Fala




Sabrina Martina Evangelista

Rapper, poeta e produtora, Martina já vem deixando sua marca na cena cultural do país. Idealizadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia falada do Complexo do Alemão, e um dos slams pioneiros a serem realizadas dentro de uma favela no Estado do Rio de Janeiro. Martina também é uma das fundadoras da iniciativa cultural Poetas Favelados, que realizar ataques poéticos nos transportes e escolas públicas. Além disso, integra o Movimentos, grupo de jovens de favelas e periferias do Rio que acredita que uma nova política de drogas é possível.

Categoria: Literatura
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Sem título




Saulo Pereira Ribeiro

Renegadus, um podcast sobre favela, política e cultura. Quer ter uma visão periférica/favelada dos atuais paranauês da política brasileira? Então o podcast Renegadus é o espaço que você procura! Sempre dando o papo reto, trazemos um debate atual das últimas tretas do mundo político em um combate contínuo do estereótipo que colocaram sobre os(as) Renegadus da sociedade.

Categoria: Podcast
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Mini Podcasts sobre o Corona nas Favelas




Simone Lauar

O Garotas da Maré foi uma idéia vinda de duas mulheres mareenses que gostariam de dar o seu olhar crítico e popular para notícias complexas cotidianas. A leitura mais simples, ia fazer com que as pessoas se interessassem mais por assuntos importantes, que em mídias grandes são ignoradas. Falamos sobre política, música, personalidades importantes da história, militância e todos esses assuntos que vemos diariamente. Mas, temos uma diferença, nós implantamos a história na notícia. Queremos de fato que as pessoas entendam o que elas estão lendo, afinal, toda notícia tem uma história por detrás.

Categoria: Audiovisual
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Garotas da Maré




Vanussa de Azevedo Francisco Rodrigues

VANU RODRIGUES, 19, atriz desde os 11, percussionista desde os 12, artista desde nascida, preta, favelada, filha de angolanos e angolana de coração, cria da Maré desde sempre. Como percussionista participou do projeto “Percussão Na Maré”, coordenado por Abel Duêre junto com a “Maracatu Brasil’ com apresentações e Shows em locais públicos e privados. Atua no projeto "Entre Lugares Maré", com participação nos espetáculos “Santa Maré” (2014); “Será” (2015); “Gente” (2016 - 2017); “Parte de Nós” (2018); Quebra-Cabeça” (2019); “Ela não se Lembra Mais” (2019 - 2020). Em 2019 participou como atriz e criadora do espetáculo “Hoje não saio daqui”, ganhador do edital Rumos do Itaú Cultural e considerado um dos 10 melhores espetáculos de 2019 segundo o Jornal O Globo. É um espetáculo que leva o público a vivenciar uma dramaturgia no Parque ecológico da Maré. O trabalho celebra a africanidade da Maré, onde se situa a 2° maior comunidade angolana do país. É Brasil e Angola, churrasco e mufete, funk e kuduro, um mar de caixas d'água e as árvores centenárias da Mata, tudo ao mesmo tempo.

Categoria: Teatro
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00




Vinícios do Nascimento Ribeiro

Vinícius Ribeiro é fotógrafo e cineasta, membro do coletivo Fotoguerrilha e desde 2015 acompanha movimentos e manifestações sociais, trabalhando uma comunicação mais horizontal e popular.

Categoria: Foto/texto
Bolsa de Incentivo: R$5.000,00
Sobre o projeto: Entregadores




Wallace Gonçalves Lino

Wallace Lino, pesquisador, ator, diretor, dramaturgo e educador. Graduado em Licenciatura em Teatro pela UNIRIO (2018).Cofundador e Integrante da Cia Marginal desde (2005), participando do elenco dos espetáculos, Qual é a nossa Cara?, Ô Lili, In-Trânsito, Eles não usam tênis naique ( Indicado ao Prêmio Questão de Crítica 2015, circulou por mais de 40 cidades em 15 estados brasileiros entre 2018 e 2019) e Hoje não saio daqui (apontado como um dos dez melhores espetáculos de 2019 pelo jornal O Globo e indicado ao Prêmio Faz Diferença 2019. No mesmo ano o grupo foi homenageado na ALERJ com o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Direitos Humanos. Cofundador do Grupo Atiro, atuando como Diretor e dramaturgo nas peça do projeto Agora sei o chão que piso: Família e Obedeça, codirigindo as peças, Ant Corpo (2018) e Corpo Minado (2018). Pesquisador no Projeto Quarties du Monde. (2006-2012), Facilitando a mesa de gênero, sexualidade e território no encontro internacional na França (2010), no Marrocos (2013), além de diversos outros projetos de pesquisa territorial em favela, negritude, cultura e promoção de saúde.

Categoria: Foto/texto
Bolsa de Incentivo: R$3.000,00
Sobre o projeto: Entidade
 
 

Mentores

 



Andreza Jorge

Andreza Jorge é cria da Maré, artista e ativista com foco nos temas que interseccionam gênero e raça, Doutoranda em Estudos de Artes da Cena na UFRJ, Mestre em relações Étnico Raciais pelo CEFET/RJ, Licenciada em Dança pela UFRJ, Professora do Departamento de Artes Corporais-UFRJ, Coordenadora da Casa das Mulheres da Maré, Co-fundadora do Mulheres ao Vento.


Douglas Lopes

Douglas Bezerra Lopes, fotógrafo diretor de fotografia e videomaker, 29 anos, cria da Maré. Fotógrafo da Lona Cultural da Maré entre 2013 e 2017. Em 2017 começou a fotografar para a Redes da Maré e a integrar a equipe do Jornal Maré de Notícias, com tiragem de 50 mil exemplares distribuído em todo o Conjunto de Favelas da Maré. Em 2020 assinou a fotografia de “Marielle - o documentário“ para a Globoplay.


Drika de Oliveira

Drika de Oliveira é diretora, fotógrafa e atua também como preservadora audiovisual na Cinemateca do MAM-RJ. É membra da ABPA (Associação Brasileira de Preservação Audiovisual). Se graduou em Comunicação Social-Cinema na PUC-Rio. Foi diretora da frente audiovisual no Festival WOW Global 24 (2020) e nos Esquenta WOW (2019), pela Redes da Maré. Além do longa documentário Brejal e diversos curtas, Drika também dirigiu a fotografia de séries de ficção para a Escola Eleva, pela Alameda Produções. Foi assistente de pesquisa de Beth Formaggini na 4ventos Produções. Como preservadora, é gestora técnica do Acervo Sérgio Bernardes, junto a Mana Bernardes, além de ter trabalhado no acervo do CTAv (Centro Técnico Audiovisual) e ter revisado mostras de filmes em película (CCBB e Caixa Cultural). Organiza o Cineclube Retrolâmpago de Amor Visual, junto a Igor Andrade. Ministrou aulas no curso de Direção de Fotografia em Nova Friburgo, pela Arturius filmes. Atua como colaboradora da Revista DASartes escrevendo sobre artes plásticas.


Eloi Leones

24 anos é multimídia no data_labe. Cria do Complexo do Alemão, formado em Vídeo e Arte Digital pela OiKabum!; direção cinematográfica na Criaativo Film School, Técnico Multiplataforma 360 e artista transmídia.




Fabricio Mota

Natural de Salvador/Bahia, Fabricio Mota é Educador, pesquisador e músico desde os anos 90, experiência que, associada ao trabalho acadêmico tem potencializado o envolvimento com pesquisas sobre musicalidades, Diáspora, identidades e anti-racismo. Graduado em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2504), Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (2508) é professor do IFBA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia). No universo musical, atuou e atua com artistas e produtores brasileirxs como Lazzo Matumbi, Anelis Assumpção, Ilê Aiyê, Letieres Leite, Sandra de Sá, Gabi Guedes, Liniker, BNegão, Moreno Veloso, Tamima Brasil, Márcia Castro, Sandyalê, Geraldo Cristal, Xis, Lan Lan, Tiganá Santana além de africanxs como Blitz The Ambassador (Gana/USA), Bidinte (Guiné Bissau), e Okwei Odili (Nigéria). Atualmente é músico e produtor da banda IFÁ, cujo material sonoro é produzido a partir de pesquisas sobre a História e música negras no atlântico misturando Ijexá, Funk Afrobeat, Dub, Reggae, Jazz e Samba.




Jéssica Pires

Jéssica Pires é jornalista e comunicadora popular da Maré. Integra o coletivo de comunicação AMaréVê, composto por mulheres negras do território e o Maré de Notícias, da Redes da Maré. É fotógrafa e formada pela Escola Popular de Comunicação Crítica - ESPOCC.




Pandro Nobã

Artista urbano autodidata que, desde 1998 se dedica a trabalhos ligados a arte educacional. Fundador da AUC – Artistas Urbanos Crew, um dos grupos mais antigos da cena de Arte Urbana da cidade do Rio de Janeiro ainda em atuação. Hoje comanda a “Oficina de Graffiti da Penha" onde é nascido e criado PENHA é um bairro tradicional do Subúrbio carioca onde se localiza a "Igreja de Nossa Senhora da Penha" um dos pontos mais bonitos da cidade que ao mesmo tempo tem ao seu redor contrasta com o Conjunto de Favelas do Complexo da Penha e Alemão.Em sua caminhada Pandro Nobã participou como instrutor de oficinas de graffiti em comunidades como Cidade de Deus, Complexo do Alemão e até dentro de Presídios Tem um estilo de pintura versátil, gosta de explorar e navegar por temas como cultura afrobrasileira , afrofuturismo e temas ligados as religiões de Matriz Africana. Em suas obras sempre procura de expressar através de cores e imagens fortes, com muitos significados e fundamentos.




Phellipe Azevedo

Cria da favela do Caju. Ator, diretor, dramaturgo, produtor e professor de teatro. Formado em Ensino das Artes Cênicas pela UNIRIO e membro da Cia Marginal e co-fundador do Coletivo Arame Farpado. Atuou e co-produziu o espetáculo “Hoje não saio daqui” considerado um dos 10 melhores espetáculos de 2019 segundo o Jornal O Globo. Dirigiu os espetáculos "Arame Farpado" (vencedor do 8º Prêmio Questão de Crítica) e o "O Clássico Êxodo" que estreou em março de 2020 no Sesc Copacabana. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em interpretação teatral, direção teatral, produção e dramaturgia; atuando principalmente nos seguintes temas: favela, processo colaborativo, criação teatral e periferia.




Renata Novaes

Jornalista, diretora de conteúdo audiovisual na plataforma gente, Renata Novaes é líder do estudo sobre “Respeito às diferenças” na Globosat. Umas das fundadoras do primeiro coletivo negro da Globosat - Diáspora - Ativista, busca construir novas narrativas de acesso às minorias políticas sociais em espaços de poder.




Ryane Leão

Ryane Leão é poeta e professora cuiabana que vive em São Paulo. Publica seus escritos na página Onde jazz meu coração e recita seus poemas nos saraus e slams do Brasil. Seu trabalho é pautado na resistência das mulheres e focado na luta e no fortalecimento pela arte e pela educação. Tudo nela brilha e queima é seu primeiro livro, lançado pela Editora Planeta em 2017, e vendeu mais de 50 mil cópias. Também pela Editora Planeta, a autora participou da antologia Querem nos calar, que reuniu quinze poetas mulheres de todas as regiões do Brasil. Em 2019 lançou seu segundo livro “Jamais peço desculpas por me derramar”. É fundadora da Odara - English School for Black Girls, escola de inglês afrocentrado para mulheres negras que hoje conta com mais de 300 alunas. Ryane é do axé, filha de Oyá com Ogum e só sabe existir sendo ventania por aí.




Thomas Harres

Thomas Harres é músico, baterista, percussionista e produtor musical que já colaborou com diversos artistas da cena musical contemporânea brasileira e internacional. Atualmente trabalha com Gal Costa, Céu, Anelis Assumpção, Jards Macalé, Ava Rocha além de realizar projetos paralelos diversos como o Refavela 70 realizado em 2018 com Gilberto Gil, Bem Gil, Moreno Veloso, Mestrinho, Mayra Andrade, Anelis Assumpção, Céu e Sofia Freire. Ainda colaborou com artistas internacionais como Lenna Bahule (Moçambique), Helio Ramalho (Cabo Verde), Oghene Kologbo (Nigéria), Lars Greve (Dinamarca), Sergio Zola (Congo). Integrou a banda Abayomy Afrobeat Orquestra que colaborou com diversos artistas como Seun Kuti(Nigeria), Marku Ribas, Ney Matogrosso, Otto, Felipe Cordeiro, Carlos Dafé.Em 2018 produziu ao lado de Kiko Dinnuci e Romulo Fróes o disco de inéditas do compositor Jards Macalé intitulado “Besta Fera” aclamado pela crítica nacional e com ampla divulgação nos jornais e blogs de todo o país.




Vitor Felix

Vitor Felix nasceu em 1995, é cria e morador das favelas da Maré, mestrando em Letras pela UERJ, onde estuda a obra do escritor Roberto Bolaño. Educador do ensino básico, de pré-vestibular, escritor e artista visual, desenvolve sua poética escrita e visual na perspectiva de pessoas LGBT+, nas dinâmicas da favela e como essas narrativas vivas se encontram e colidem na literatura.

JURADOS



Paul Heritage

Professor de Drama e Performance da Queen Mary, University of London, por mais de duas décadas, criou projetos artísticos em prisões no Brasil e no Reino Unido, alcançando milhares de pessoas entre detentos, guardas e seus familiares. Enquanto produtor, trabalhou com grandes instituições britânicas levando algumas das mais importantes companhias artísticas brasileiras ao Reino Unido. Como diretor artístico da People’s Palace Projects, está à frente de projetos que atuam com arte e cultura junto aos mais diversos grupos. Atuou na produção executiva da Rio Occupation London, um projeto do Festival Oficial das Olimpíadas de Londres 2012, bem como na elaboração e execução da primeira residência artística da etnia Kuikuro, indígenas que habitam o Alto Xingu, em 2017. Em 2014, assumiu a gestão da Casa Rio, uma residência internacional para artistas, pesquisadores e produtores culturais localizada no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Atualmente, lidera um projeto que investiga os impactos do conflito armado na saúde mental e no bem-estar de pessoas que moram na periferia do Rio de Janeiro, procurando entender o papel que os recursos culturais tem neste contexto. É co-investigador no projeto Building Resilience – OLA, responsável pelas atividades artísticas e culturais que compõem o estudo.


Pâmela Carvalho
Educadora, Historiadora, Gestora cultural, comunicadora, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. É coordenadora do eixo Arte, Cultura, Memórias e Identidades, na Redes da Maré. É moradora do Parque União (no conjunto de favelas da Maré). É Mestra em Educação pelo PPGE/UFRJ, onde defendeu a dissertação “Eu piso na Matamba”: Epistemologia jongueira e reeducação das relações raciais”. É gestora cultural com foco na Maré, bacharel em História (UFRJ) e licenciada em História pela mesma instituição. Foi bolsista do Projeto Personagens do Pós-Abolição e faz parte do grupo de pesquisa Intelectuais Negras/UFRJ. Integra os grupos "Companhia Mariocas", "Tambores de Olokun", além de ser membra-fundadora do Quilombo Etu, que trabalha a cultura popular a partir de uma perspectiva de educação antirracista.

Clara Sacco
Clara Sacco é co-fundadora e coordenadora do data_labe. Comunicadora e produtora cultural, atua em projetos que articulam juventude, tecnologia, comunicação, cultura e mobilização popular.

Juliana Marques
Juliana Marques é estatística formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especializada em métodos qualitativos de pesquisa. Atuou por mais de 7 anos no mercado de telecomunicações, onde liderou estudos de comportamento e desenvolvimento de modelos estatísticos para segmentação de perfil e churn. Na sociedade civil, trabalhou por 3 anos como avaliadora de projeto sócio-cultural no processo de ampliação da atuação do Centro de Teatro do Oprimido para territórios populares. Desde de 2018, trabalha no Data_labe, laboratório de dados e narrativas do conjunto de favelas da Maré, e permeia o uso da Estatística nos três pilares de atuação da organização, produção de conteúdo, formação e geração cidadã de dados. Como ativista, em 2018, foi uma das co-fundadoras do Movimento Mulheres Negras Decidem, que pauta maior representação de mulheres negras nos espaços de tomada de decisão pelo reconhecimento do seu papel imprescindível para um novo projeto de democracia.

Maïra Gabriel
Maïra Gabriel é formada em Ciências Políticas e Políticas Culturais. Trabalha na Redes da Maré há 10 anos, onde já atuou no Centro de Artes da Maré e no Eixo Arte e Cultura. Hoje na frente do Eixo Desenvolvimento Territorial desenvolve o programa de Redução da Danos desde 2015 que deu origem ao Espaço Normal - Espaço de referência sobre Drogas na Maré, e coordena o campo da pesquisa sobre violência, saúde mental, cultura e território. Também atua nas articulações institucionais e territoriais dos projetos transversais.

Geisa Lino
Geisa Lino trabalha como gestora e ativadora cultural. Nascida e criada na Maré, desenvolveu projetos como AMARÉFUNK e Coletivo Maré, no qual coordenou a iniciativa de ocupação e requalificação do espaço Pontilhão Cultural, vencedora do Prêmio DBUA 2013. Atua como gerente de produção na Redes da Maré, promovendo eventos culturais como Mostra Maré de Música, Maré Sem Fronteiras, além de editais e oficinas de educação, cultura e arte por todo o território do Complexo, que abriga 16 favelas e 140 mil habitantes.

Ana de Fátima
Ana de Fátima Sousa é gerente do Núcleo de Comunicação e Relacionamento do Itaú Cultural, formada em jornalismo e com experiência em produção musical.
 
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